Delegado André Costa assume o cargo deixado por Delci Texeira (foto: Divulgação SSPDS) |
André Costa substitui o delegado federal aposentado Delci Texeira, que
pediu exoneração do cargo nesta semana para cuidar de assuntos pessoais.
Atualmente, o delegado André Costa estava atuando no estado de Alagoas.
Conforme anúncio feito por Camilo Santana, o delegado tem 17 anos de
experiência na área policial. Ele é delegado federal desde 2002 e foi
superintendente adjunto nos estados de Alagoas e Tocantins. Neste
período, André atuou em delegacias de combate ao tráfico de drogas,
crime organizado e crimes patrimoniais.
O governador acrescentou que o novo secretário da SSPDS terá o dever de
"melhorar ainda mais o trabalho que vem sendo realizado nessa área
(segurança pública) nos últimos dois anos". Uma das prioridades do novo
secretário deverá ser o combate aos homicídios no estado, segundo
descreveu o governador. Camilo também espera que o titular da pasta
consiga frear os casos de roubos e furtos no estado.
"2015 e 2016 foram de importante queda nesses números (homicídios),
quando realizamos grandes investimentos em pessoal e equipamentos, mas o
desafio agora, além de manter essa meta, é combater intensamente os
crimes de assaltos e furtos, que criam uma sensação de insegurança na
população, além do incessante combate ao tráfico de drogas e ao crime
organizado", informou.
"Desejo boa sorte ao novo secretário e agradeço publicamente a Delci
Teixeira, que deixa a pasta, pelo grande trabalho realizado", descreveu
Camilo Santana.
Perfil
André Dias tem 38 anos, nasceu no Ceará e é delegado da Polícia Federal há cerca de 15 anos. Ele é graduado em direito pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e especialista em ciências criminais pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL). No começo da carreira, atuou também na Polícia Civil do Ceará.
André Dias tem 38 anos, nasceu no Ceará e é delegado da Polícia Federal há cerca de 15 anos. Ele é graduado em direito pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e especialista em ciências criminais pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL). No começo da carreira, atuou também na Polícia Civil do Ceará.
O ex-secretário participou da apresentação do índice de homicídios na
quarta-feira (4) e, na ocasião, fez um balanço do período em que esteve à
frente do cargo. "Acho que o trabalho que foi feito pelos servidores da
secretaria de segurança pública deu resultado, que se percebe pelo CVLI
(crimes violentos letais e intencionais). Dados que são pegos para
ranquear os estados e as capitais em termos das violências", analisou.
"A situação mais delicada foi a onda de rebeliões nos presídios (em
maio de 2016), onde pessoas estavam sendo mortas, o patrimônio público
estava sendo depredado e a população estava entrando em pânico",
relembrou.
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